segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Sempre quis ter postura de bailarina. Acho tão lindo, na verdade, bailarinas em si são lindas. Fazia dança, mas parei. Acho que devia ter continuado, pois hoje minha postura seria bem melhor e eu não seria essa sedentária que só sabe escrever e olhe lá. O (único) lado bom é que meus pés não são cheios de calos, mas as bolhas e os machucados sempre estão aqui, porque afinal, sou.

Acho que o mundo precisa de mais bailarinas, a coisa tá feia. O mundo anda precisando de gente calma, delicada e gentil. Fico impressionada quando alguém me dá bom dia, ou quando seguram a porta pra eu entrar. Está se tornando a coisa mais normal do mundo pessoas que não olham nos olhos, que esbarram em você na rua e nem pedem desculpa, que tratam garçons com ar de superior, pessoas que se sentem melhores que os outros. Na verdade, se achar o máximo é ridículo.

Um sobrenome não é nada. Uma casa grande não é nada. Um carro não é nada. Uma conta gorda no banco não é nada. Um rosto bonito é só um rosto bonito. Deviam contar para essas pessoas que se importam demais com beleza que a menos que você seja modelo isso não vai te render nada. Roupa de marca também não vai te render nada. Então, não se gabe.

Mesmo nos dias ruins procuro ser legal com quem não tem nada a ver com os meus problemas. Sem querer dar lição de moral, mas acho que as pessoas deviam se preocupar mais com as coisas de dentro. 

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