Tem coisa
que não sei explicar direito. Ou eu não me entendo muito bem. É que acho que a
gente não precisa pedir atenção. Sinceramente, é isso que eu acho. Atenção é
grátis, cuidado e carinho idem. A gente
gosta de alguém, então cuida da pessoa, se preocupa, quer o bem, ouve e fica
tudo numa boa. Nos poucos minutos que você conversa com a pessoa, a atenção deve ser
voltada para ela. É o que eu acho.
Não gosto
quando não prestam atenção no que digo. Acho que dá pra ver um tom de indiferença. Acho triste
saber que alguma coisa vai errada e fingir que tudo está perfeitamente em
ordem. Costumo falar o que sinto. É claro que quando a gente fala acaba
ouvindo. Mas as pessoas precisam se colocar nos dois lados da história. Já
falei muitas vezes que as pessoas estão cada vez mais individualistas. Mas cadê o outro? Cadê?
Costumo
priorizar quem é importante na minha vida. Não sei se isso é erro ou acerto, só
sei que é isso que eu faço. Dou o meu lugar, faço o que não gosto. Claro que me
preocupo comigo também, mas você entende o que quero dizer? Priorizo quem vale
a pena. Daí, de vez em sempre, a frustração chega. Será que em algum momento sou
mesmo prioridade? Desculpa, é que a gente sem querer espera. Somos humanos, damos carinho e esperamos receber carinho. Entende? Se a pessoa que eu
gosto está passando por um momento difícil ou apenas ficou triste por nada, eu
vou ficar ao lado dela. Mesmo que eu tenha outra coisa importante pra fazer,
mesmo que o Papa venha falar comigo, mesmo que me ofereçam um emprego no The New
York Times. Não vou arredar o pé. Mas se por acaso eu precise mesmo,
absurdamente, desesperadamente sair de perto dela, tudo bem, nem tudo é como eu
quero que seja. Vou me fazer presente de todas as formas. Não vou virar as
costas, afinal de contas, o outro necessita de mim.

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