segunda-feira, 18 de março de 2013


Não culpe ninguém pelos meus atos, nem minha mãe, nem meu padrasto, nem meus colegas ou professores, não culpe ninguém. Ou melhor, culpe a mim. Só a mim e a mais ninguém. Mas  só faça isso quando você for melhor do que a pessoa que está sendo culpada. Em caso de dúvida, não culpe. Não culpe ninguém, nunca. Eu já culpei tanta gente, tantas vezes. Mas isso não me levou a nada, nem vai levar ninguém a lugar algum. Não seja como polícia: “culpado até que se prove o contrário.” Ou como advogado: “inocente até que se prove o contrário”. Não seja assim, pelo menos tenta não ser. Não estou exigindo demais, né? Se estiver pode falar. Eu sei que eu não sou a melhor pessoa do mundo, mas não estou na lista das piores também.
Eu nunca entendi as pessoas, confesso. Mas acho que isso se deve ao habito terrível que elas têm de não levar nada a serio. A gente sempre espera, mesmo que em silencio, espera uma mudança repentina, algo que te impulsionem a não desistir, sei lá, qualquer coisa que faça ficar. Que faça querer ficar.  Hoje eu sinto muito, mas, sinto muito por você. Pela primeira vez não sinto muito por mim. Sinto muito por você. Por você que não leva nada a sério, por você que leva tudo a sério demais. Sinto muito por você que banaliza os melhores sentimentos. Por você que opta pela ignorância sempre. Sinto muito, de verdade. Não é fácil ser assim, e menos fácil ainda aguentar gente assim. Então, sinto muito por você que deixam as pessoas jogadas por aí feito roupa velha. Sinto muito por você que faz escolhas erradas, ou por você que só acerta e mesmo assim não se dá por satisfeito com isso.
Não sei aonde quero chegar com esse texto. Não sei se quero atingir alguém. Não, não quero. Melhor acabar por aqui antes que dê algo errado, o que já é rotina. 

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