Ei, hoje eu mando um abraçaço.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Você precisa. Eu preciso. Barack Obama precisa. Quem eu não gosto precisa. Quem eu gosto precisa. Minha avó precisa. Meu tio precisa. Minha amiga precisa. O porteiro, o padeiro, o açougueiro. Todo mundo. O motorista do ônibus precisa. O vizinho da frente precisa. Tua mãe precisa (e merece). Teu pai também. Todo mundo.

Não importa o motivo. Você pode estar alegre, com raiva, triste, bravo, chateado, dando pulos de alegria, mas mesmo assim você precisa. Às vezes você não admite, mas precisa. Tudo bem, você pode não pre-ci-sar. Mas você quer. Quer sem motivo, quer muito, quer de vez em quando, mas quer. E isso é a única coisa que eu não acho egoísmo querer demais. Eu, por exemplo, quero muito e quero sempre. Mas eu quero um abraço inteiro, apertado, demorado, verdadeiro. É assim que eu quero.

Sei que isso é feio, mas não é todo abraço que eu quero. E não é pra qualquer um que eu dou um abraço. Também, não é de todo abraço que eu preciso. E não é para qualquer um que eu peço. Me desculpa, mas é assim. Se eu te peço pode ter certeza que eu estou precisando mesmo. Então, por favor, não me negue. Mas se for pra dar um abraço frio, pode negar que é melhor, mas só nesse caso.

Então um abraço pra você que precisa e pra você que não precisa. Pra você, que assim como eu, é fã de abraços. Pra você que se faz de forte. Pra você que não é forte nunca. Hoje eu mando um abraçaço. 

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